quarta-feira, 8 de setembro de 2010

The beginning: Shishigami Bang


    Em um dos muitos mundos que a criatividade humana (e até mesmo animal, considerando certos filósofos) consegue criar, havia um homem de valor. Sujeito que luta pelos seus ideais, pelo bem de todos, pelo amor e pela justiça. Seu nome é Shishigami Bang, e ele irá salvá-lo de todo o mal com o poder do amor e da justiça (algo que ele adora falar).
    Na história de hoje, o nosso herói partiu em uma missão: salvar sua amada das garras de um malévolo ciborgue vermelho conhecido como "O Demônio Vermelho". Ah, ele é grande pacas.

- Ela foi encontrada inconsciente no caminho. O que devo fazer? - Falava o "homem" vermelho
- Pff. Apenas a deixe na espelunca onde ela trabalha e não me atrapalhe mais. - Respondia através do comunicador algo que se parecia com a chefe do ciborgue. Não sei como ela é, mas aposto que deve ser algo muito mais imponente que uma mulher-gato da vida.
- PARADO AÍ, SEU MONSTRO DA COR DE MINHAS ROUPAS ÍNTIMAS!!! NÃO DEIXAREI QUE NINGUÉM LEVE MINHA LITCHI!!!!
- Você está enganado, senhor. Apenas estava deixando-a em sua clínica, pois ela está desmaiada.
- EU FUI ARDUAMENTE TREINADO PARA PERCEBER QUALQUER MENTIRA! MEUS SENTIDOS SÃO TÃO AGUÇADOS QUE CONSIGO PERCEBER O MOVIMENTAR DE UMA FORMIGA EM UM VULCÃO!!!!! - Parecia inútil. Qualquer coisa que ele dissesse passaria ignorada pelo grande e barulhento herói do amor e da justiça.
- Temos um problema. Ele parece não ouvir ao que digo. - Falou o grandão para sua chefia
- Tenho algo novo para testar. Peço que  despoje desse lixo. - Tager notou o tom diabólico no "tenho algo novo para testar". Sempre precedia DOR, seja para ele, ou para o alvo...
- Não queria ter de usar a violência, mas não terei outra escolha.
- ESTÁ NA HORA DE VOCÊ TOMAR SHISHI-BANG-PORRADAS!!!! - Se ele soubesse, teria fugido na hora. O que antes parecia um cara grande e vermelho em alguns segundos tornara-se MUITOS caras grandes e vermelhos. Cercaram Bang e, ironicamente, o enxeram de Shishi-Bang-porradas. Se o que eu, um  humilde autor, escrevesse fosse considerado poesia, seria dito que é um mundo difícil de se viver.

    Bang via tudo escuro agora; tudo o que desejou é que fosse salvo pelas doces mãos da Justiça. Antes de seus olhos verem apenas o escuro da inconsciência, vira uma figura angelical. Junto com o coro de Bang-bang-bang advindo da mais pura música tema do personagem, chamava Bang a Rainha, o convidando para um mundo em falta de heróis do amor e da justiça para sua jornada mais importante depois de um ou outro jogo de vídeo-game....